Choro de bebê em voos estimula zonas separadas para crianças



Interior do Boeing 787: companhias estão pensando em uma maneira de agradar tanto mães com suas crianças quanto outros passageiros que desejam um viagem mais tranquila

Equilibrar as necessidades dos clientes que querem uma viagem tranquila com a de pais aflitos tornou-se um grande desafio para as companhias aéreas
Seul/Sydney - Andy Curr diz que a pior de todas as suas experiência de voo foi causada por sua própria prole.
Curr, uma web designer de Sydney, estava viajando de Londres a Bangkok cerca de três anos atrás quando sua segunda filha, a caçula, à época com 20 meses, “gritou a viagem inteira”, disse ela. O choro contagiou os filhos mais velhos também.
“Quando um começa, todos começam”, disse Carr, 41.
Equilibrar as necessidades dos clientes que querem uma viagem tranquila com a de pais aflitos tornou-se um grande desafio para as companhias aéreas que tentam atender ambos os grupos. A transportadora de baixo custo Scoot, da Singapore Airlines Ltd., lançou uma zona sem crianças nos aviões para passageiros dispostos a pagar mais, seguindo a estratégia adotada pela AirAsia X Bhd. e pela Malaysian Airline System Bhd., que também separam os pequenos.
Chutadores de assentos e crianças rebeldes ficaram à frente de passageiros bêbados, tripulação mal-educada e passageiros sem vergonha entre os aborrecimentos à bordo em uma pesquisa de julho feita por Gocompare, site de comparação de serviços financeiros britânicos. Os entrevistados disseram que estariam dispostos a adicionar 50 libras (US$ 78,6) ao custo de um voo de regresso se pudessem viajar em zonas sem crianças.
“As pessoas amam seus próprios filhos, mas elas podem não necessariamente amar os de outra pessoa na mesma medida”, disse o CEO da Scoot, Campbell Wilson. “Permitir que alguém tenha a opção de viajar com a certeza de não ter crianças pequenas ao redor é simplesmente uma das muitas opções que você tem”.
A Scoot cobra um extra de US$ 14,95 por 41 assentos de classe econômica diretamente atrás da classe executiva, com 7,6 centímetros de espaço extra para as pernas, onde crianças menores de 12 anos não são permitidas.
Debate acalorado
Houve “alguns debates muito fortes” no escritório sobre os méritos do serviço, disse Wilson, que não tem filhos. Vários colegas que são pais foram favoráveis a uma área de jogos em vez disso, disse ele. As empresas de transporte que já introduziram zonas livres de criança não receberam um feedback significantemente negativo.



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