Efromovich diz que aéreas não são tão ruins como passageiros imaginam

No painel de encerramento do Aviation Day, o diretor da IATA, Carlos Ebner lembrou que o setor da aviação necessita de investimentos do setor privado para sobreviver a crise. "Atualmente temos a questão do custo do combustível que onera, assim como a mão de obra. Olhando a nossa cadeia produtiva vejo que o preço do combustível é o maior gargalo porque tem uma infraestrutura arcaica no cálculo do preço. Se não mudarmos isso muitas não vão sobreviver". Ebner defendeu também que a cobrança de custos adicionais pelos serviços prestados é uma tendência cada vez maior. "Isso poderá trazer uma receita adicional".

Já o presidente da Avianca, José Efromovich destacou em sua fala sobre a equação do setor aéreo que a seu ver só tem incógnitas. "Todos os dias temos desafios num mercado crescente e cada vez mais exigente". Segundo ele para se transportar 200 milhões de passageiros até 2020 é necessário que as empresas se preparem de modo adequado. " Hoje as empresas estão investindo como nunca na capacitação de seu pessoal. Isso começa pelo call center no atendimento ao público". O dirigente lembrou que falta aos passageiros uma noção exata dos seus direitos. Citou como exemplo a tentativa de se comprar bilhetes com cartões de crédito internacional.  "Já houve tentativa de fraudes e hoje temos um programa que identifica fraudadores".  Ao finalizar disse que a Avianca está sempre buscando novidades e disse que as empresas não são tão ruins quanto os passageiros imaginam. "Precisamos investir em treinamentos e quebrar essa cultura de que a empresa aérea não presta um bom serviço.

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