Embraer vê entrega de jatos executivos no piso da meta



Embraer vê entrega de jatos executivos no piso da meta

Companhia tem como meta a entrega de 80 e 90 jatos executivos leves, além de 25 a 30 executivos grandes neste ano

São Paulo - A fabricante de aviões Embraer previu nesta sexta-feira que atingirá o ponto menor da a meta de entregas de jatos executivos de grande porte em 2013, segundo o presidente da empresa, Frederico Curado, em teleconferência com analistas.
A empresa tem como meta a entrega de 80 e 90 jatos executivos leves, além de 25 a 30 executivos grandes neste ano.
"Na categoria de menor parte estamos indo relativamente bem e nos sentimos confortáveis em atingir as metas. Vemos alguma desaceleração no segmento de maior parte. Nesse momento, estamos indo à menor faixa da nossa meta", disse Curado.
No primeiro semestre, a Embraer entregou 41 aeronaves executivas e 39 aeronaves comerciais.
A fabricante reafirmou também as metas financeiras e operacionais de 2013, apostando num segundo semestre mais forte que o primeiro. A meta da fabricante de aviões é ter uma margem operacional (Ebit) de 9 a 9,5 por cento e receita líquida entre 5,9 bilhões e 6,4 bilhões de dólares.
"A atividade tem uma sazonalidade onde o segundo semestre tem maior número de entregas", disse mais cedo o vice-presidente financeiro e relações com investidores, José Filippo, em teleconferência com jornalistas.
A fabricante de aeronaves anunciou na quinta-feira à noite que fechou o segundo trimestre com um inesperado prejuízo, por conta do efeito do dólar mais alto sobre ativos não monetários, como estoques, e de menores entregas de jatos comerciais.
No primeiro semestre, a margem Ebit ficou em 6,6 por cento, enquanto a receita líquida totalizou 2,642 bilhões de dólares.
Aviação Comercial
No segmento de aviação comercial, a Embraer afirmou esperar estabilidade na produção nos próximos dois anos.
"Em 2015 pode ter alguma melhora. Para 2014, o cenário mais provável é de estabilidade na taxa de produção", disse Curado.
O executivo disse que não vê anúncios de novas grandes encomendas ocorrendo no curto prazo na aviação comercial, após os anúncios feitos em junho, no evento Paris Air Show.
"Houve uma concentração de anúncios em Paris. Não acho que podemos esperar grandes encomendas no curto prazo", disse.
No segmento de defesa, Curado disse que os esperados cortes de gastos do governo brasileiro não devem afetar os contratos da empresa. "Esperamos os programas existentes sejam protegidos de qualquer mudança de orçamento que pode afetar o Brasil", disse.

Às 13h31, a ação da Embraer na Bovespa caía 4,8 por cento, a 19,99 reais. No mesmo instante, o Ibovespa subia 0,04 por cento.

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