Privatização do Galeão pode render R$ 8 bilhões


Privatização do Galeão pode render R$ 8 bilhões

A principal obra prevista na concessão do Galeão é a construção de uma terceira pista para pousos e decolagens

Brasília - Uma solução de engenharia proposta para o Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, pode aumentar em até R$ 5 bilhões a rentabilidade do investimento nos 30 anos da concessão que o governo pretende leiloar em setembro deste ano. Um dos estudos que a Secretaria de Aviação Civil (SAC) vai considerar para montar o edital para a privatização do aeroporto promete uma economia gigantesca com desapropriações e compensações ambientais.

A principal obra prevista na concessão do Galeão é a construção de uma terceira pista para pousos e decolagens, que estava projetada para ser construída às margens da Baía de Guanabara. A obra, da forma como constava no plano diretor do aeroporto, teria grande impacto ambiental e atingiria a comunidade de Tubiacanga, na Ilha do Governador, e o bairro Portuguesa, do Rio de Janeiro, impactando cerca de 1.500 famílias.

Mas uma das responsáveis pelo estudo referencial, a IQS Engenharia, encontrou uma maneira de "encaixar" a nova pista na área do aeroporto, evitando os custos ambientais e com a desapropriação de terrenos e remoção dos moradores. "Além do fato da Baía da Guanabara ser tombada e não permitir novos aterramentos, os moradores daquela área já foram deslocados uma vez e teriam que se mudar novamente", diz o sócio da IQS, Guilherme Machado.

Outorga. De acordo com os estudos da empresa, com a economia gerada pela nova proposta, o governo poderá cobrar uma outorga mínima de até R$ 8 bilhões pelo aeroporto do Galeão, contra uma estimativa inicial de R$ 3 bilhões.

Estadão

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